segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

OS FRANCESES ESTÃO CHEGANDO


Nau de René Duguay-Troin em frente do Morro Cara de Cão

Com isso, eis que, tivemos de imediato duas tentativas francesas de fixação por aqui, e uma se deu no Rio de Janeiro, logo, em novembro de 1555. A idéia era criar aqui a França Antártica. Era chefe dessa empreitada Nicolau Durand de Villegagnon, recebe seu nome a ilha de Serijipi na época, atual da Escola Naval.

Nesse período, na França havia conflitos entre católicos e protestantes. Fugindo das perseguições religiosas, um grupo de protestantes franceses, e há quem registre que o almirante Coligny, teria liderado e se dedicado a criar uma colônia protestante no novo continente.
Aproveitando do apoio dado pelos nativos da região, eles ocuparam a região do Rio de Janeiro em 1555 com a convicção de fundar a França Antártica.

Mas também há relatos de que quem liderava teria sido Villegagnon, que entrou com sua esquadra na baia de Guanabara, construiu ali um forte, que foi conhecido por Coligny, o local foi retomado por Mem de Sá dois anos depois.
Vale apenas registrar que essa expedição francesa trouxe para o Rio de Janeiro, os “mairs” colonos calvinistas perseguidos e católicos, sacerdotes, artesãos, aventureiros e muitos prisioneiros das cidades de Rouen e de Paris, e aqui André Thevet rezou a sua primeira missa e também conseguem o apoio dos índios Tamoios.
Certo é que com lutas constantes, ficaram rondando nossa cidade até que em 1567, culmina com um ferimento mortal de Estácio de Sá, e finda uma primeira etapa, pela derrota dos mairs pelos perós ou portugueses.
Um fato a registrar também é que com essa briga Mem de Sá muda o núcleo de nossa cidade da chamada Vila Velha, no morro Cara de Cão na Urca, para o Morro que mais tarde veio a ser conhecido por Morro do Castelo.

André Costa

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